A
Música Potiguar vai se reunir com a FJA nessa quarta (15 de Abril,
18h), para o diálogo cultural que a instituição vem fazendo com os
segmentos artísticos no estado. Semana passada, em reunião da Rede
Potiguar de Música – RPM, que teve como pauta inclusive a
rearticulação do Fórum Permanente de Música FPM/RN, foram
definidos os principais eixos que servirão para embasar as propostas
relativas à efetivação de uma política pública para a área,
tanto na capital quanto no interior: Circulação e Registro.
Nesse
sentido, em atenção a demandas que atendam aos mais diferentes
gêneros e diversificações existentes na música daqui, esses 2
pilares poderão por ora dar sustentação a um movimento estruturante para o
setor, possibilitando que a partir dessas duas alternativas seja
viabilizado e implementado um programa que dê suporte por parte do
poder público a uma atenção necessária e merecida à nossa
produção musical.
Historicamente,
não tivemos até então qualquer período em que um apoio das
instituições culturais haja contribuído de maneira determinante
para a promoção de nossa cena musical, a não ser através de
acordos de compadres, o que minimizou o alcance do que nossos
artistas poderiam ter realizado se tivessem a algum tempo contado com
um incentivo mais estratégico. Não deu. Mas nunca é tarde para
começar, e se até ontem foi assim, ainda é tempo de perceber que
desse jeito não pode ficar.
Sem
dúvida, faltou amadurecimento dos próprios músicos no que diz
respeito a uma unificação de prioridades, em detrimento de um
entendimento egoísta que quando muito trouxe benefícios a um
pequeno grupo, quando não a uma só personalidade com alta
influência e bom trânsito nos gabinetes. Mas uma nova oportunidade
se abre com o advento da implantação do Sistema Nacional de
Cultura, e em contrapartida, dos próprios sistemas municipal e
estadual, uns sendo gestados outros já em andamento, permitindo a
sociedade civil uma maior participatividade, se organizada.
Assim,
estamos convictos de que para cessar a inércia estendida através
dos incontáveis anos em relação à ausência de uma política
pública para a música do RN, se faz inadiável a disposição dos
interessados em fortalecer essa articulação com os agentes dos
governos, em suas três esferas (Município, Estado, União),
apresentando uma cartilha com intenções claras e objetivos
realistas, fazendo com que possamos nos dar as mãos e dar
continuidade a essa caminhada, com passos que estejam ao alcance de
nossos pés.
Esso
Alencar
REDE
POTIGUAR DE MÚSICA
FÓRUM
POTIGUAR DE MÚSICA
COOPERATIVA
DA MÚSICA POTIGUAR
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