Após
algumas prévias reuniões ocorridas nos últimos meses em Natal, visando a
articulação conjunta dos diferentes segmentos da música potiguar em favor da
construção de uma política pública para a área, a Rede Potiguar de Música está
convidando para esta quarta próxima (08 de Abril, 16h) na sede do RN Criativo
uma reunião presencial dos interessados – músicos, compositores, arranjadores,
cantores, instrumentistas, educadores etc – com a finalidade de definir uma
plataforma apropriada que contemple a princípio 2 aspectos entendidos como
essenciais para o momento: Circulação e Registro.
Partindo
da inexistência de um programa específico que dê conta dessas duas importantes
frentes, a nível municipal e estadual (no âmbito das gestões públicas de
cultura), a COMPOR - Cooperativa da Música Potiguar, a Associação Cultural do
Sol e a ANDAR, representados respectivamente por Esso Alencar, Anderson Foca e
Fernando Luiz, elencaram alguns pontos comuns que perpassam as diversas esferas
que suas entidades representam, encabeçando a relação com a necessidade de uma
política pública que em primeiro lugar invista nessas duas prioridades:
Circulação e Registro.
Para
tanto estão sendo propostos alguns modelos já implementados em outros estados
do país, atualmente sendo desenvolvidos, que servirão como base para a
estruturação de propostas a serem apresentadas a Funcarte (Natal) e Fundação
José Augusto (Rio Grande do Norte). O objetivo é construir em consonância com
os pilares que embasam o atual SNC – Sistema Nacional de Cultura uma nova
realidade para a música potiguar, feita a partir de demandas específicas,
construídas em sintonia com os próprios envolvidos e levando em consideração a
estruturação de um cenário cada vez mais profissional. Também se faz
indispensável a adesão a estes novos mecanismos, que são ao mesmo tempo mais
dinâmicos, efetivos e transparentes. Além
da cobrança para que haja a adoção de chamadas públicas em todas as atividades
relacionadas às programações musicais geridas pelas instituições gestoras de
cultura do estado, faz-se sempre oportuno ainda a recomendação para a
contratação de uma curadoria imparcial, mista, independente, e que sobretudo torne
abertas suas decisões, justificando suas escolhas, em listagem classificatória
que indique titulares e suplentes, e mais, não descartando a interposição de
recursos no caso de haver algum candidato que se sinta prejudicado pelo
resultado.
Sendo
isso, assim que os documentos forem formatados pelos respectivos departamentos
e núcleos responsáveis, serão disponibilizados para consulta pública, e logo
após a devida apreciação jurídica, trabalhados para entrarem em vigor o mais
cedo possível, efetivando uma ação clara de apoio do poder executivo à
linguagem.
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