A Rede: fluxos e desdobramentos



Fundada há 2 anos por iniciativa dos próprios músicos, a Rede Potiguar de Música vem sendo responsável por dinamizar a cadeia produtiva do setor, organizando-se a partir das recentes demandas exigidas por uma nova realidade em construção. Tem sido cada vez mais necessário se adequar a um novo modelo, atualmente sendo configurado em conformidade com uma prática política mais moderna e tecnologias em evolução.

Tal não pode ser outro o caminho escolhido e a ser trilhado por um grupo de músicos e outros profissionais ligados à categoria, que respondem dentro da Rede por diferentes entidades representativas, cada dentro de sua especificidade, entre as quais se encontram o Fórum Permanente de Música (FPM/RN), o Sindicato dos Músicos (Sindimusi/RN), além da recém-criada COMPOR – Cooperativa da Música Potiguar.

Com todos esses procedimentos, e apesar de eventuais desacertos, a música potiguar vem procurando um jeito para se posicionar de forma clara e diligente perante todas as questões que envolve os elos de sua cadeia. Buscar essa sincronia com a atualidade e demandas que são pertinentes a outros cenários e estados brasileiros, se mantendo antenada com as diretrizes de uma política específica para a área já nos coloca numa perspectiva mais acertada dentro do compasso de nossa época. Esqueçamos os antigos ranços, os velhos modos do passado, e apostemos nossas fichas em uma postura mais proativa, organizada e coletiva.

Após esse demorado e complexo processo de legalização da cooperativa, para a qual todos os membros mais ativos da Rede foram arrastados, resta-nos agora nos reorientarmos para identificar de maneira mais equilibrada o novo papel da Rede Potiguar de Música, pois ela sim que será o grande baluarte de nossas lutas e conquistas, agregando novos parceiros e articulando novos arranjos para conjuntamente trabalharmos por uma evolução daquilo que optarmos por construir visando melhorias e definições desses cenários até aqui um pouco imprecisos.

O fato é que já há algumas gerações a música local vem passando por tentativas de sedimentar sua atuação, de forma sustentável, tanto política quanto economicamente, e nos encontramos mais uma vez em plena empreitada. Contamos desde a primeira hora com o apoio do Sebrae, que tem sido o ambiente de toda essa recente reformulação, e revitalizamos o Fórum Permanente, além de criarmos a cooperativa. Não é pouco, mas ainda queremos muito mais. Estamos às vésperas de lançar o nosso primeiro catálogo, com artistas e prestadores de serviço relacionados, e deveremos em breve firmar vários convênios com outras instituições, ao mesmo tempo em que estamos nos abrindo para iniciar uma interiorização de nossa atuação, a se configurar de forma mais enfática com a adesão da Unibam, entidade que reúne as bandas de música de várias cidades do estado.

Para absorver esta e outras importantes entidades, maiores ou menores, iniciando-se ou já expressivas, temos que manter aberta essa porta para onde entramos, e oferecer a cada dia a mais, maturidade, capacidade, força e coesão.


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