♪♫ Rede Potiguar de Música no Diário do Tempo

Apesar de ser o maior setor de produção cultural do país, a música nunca foi o exemplo mais organizado. Muito menos nos limites do elefante potiguar. O audiovisual descobriu mais cedo a importância dos festivais e de legitimar um circuito fora das grandes multinacionais. Apenas agora começa a amadurecer o debate entre artistas do campo da música. Um começo tardio, mas em ritmo acelerado na formação do que está sendo chamado de Rede Música Brasil, com ramificações em vários estados da Federação, inclusive neste Rio Grande.

A Rede Música Brasil é um movimento social responsável pela reunião de todas as forças ligadas à música no país. Conta com a participação e chancela do Ministério da Cultura para traçar o futuro do investimento nesse setor. No Rio Grande do Norte, o músico Esso Alencar tem estruturado um braço desse movimento: a Rede Potiguar de Música. A ideia surgiu a partir da oficina Capacitação Para os Negócios da Música, realizada via Sebrae/Fundação José Augusto em Natal. Foi quando um pequeno grupo de músicos e produtores presentes ao evento resolveu criar a Rede Potiguar de Música.

“Como não tínhamos ainda o núcleo potiguar dessa rede, resolvemos pensar a sua estruturação a partir daquele momento. Assim, no último dia do trabalho da oficina (13 de novembro) fizemos logo correr uma lista com os presentes, dando o pontapé para a formação desse importante instrumento de diálogo com a cadeia produtiva da música”, disse Esso. Os nomes inscritos farão parte da montagem de um mini-tablóide a ser editado pela gráfica Manimbu (da FJA), e será levado já para a Feira Música Brasil, a acontecer em Recife a partir de amanhã e até domingo.

Dessa forma, o Rio Grande do Norte se soma a outros vários estados brasileiros na estruturação e discussão de uma cadeia produtiva da música através da Rede Música Brasil. O movimento é hoje o mais importante instrumento envolvido na elaboração de uma política pública para o segmento. “Caso consigamos uma tiragem mais expressiva, talvez possamos pensar em uma pequena festa de lançamento desse material e do próprio grupo ainda antes do ano acabar. Por fim, para celebrar a formação da rede, deveremos realizar uma ‘jam’ reunindo os instrumentistas, cantores e compositores da cidade, confraternizando e celebrando os acontecimentos”, afirmou Esso.

por Sérgio Vilar

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